"SI TENGO UN RATO LIBRE PREFIERO EL MÓVIL AL LIBRO?
"SE EU TENHO UM TEMPO LIVRE PREFIRO O CELULAR DO QUE O LIVRO"
Más de la mitad de los adolescentes casi nunca leen por gusto
Mais da metade dos adolescenter quase nunca leem por gostar
Más de la mitad de los adolescentes entre 15 y 18 años apenas leen por gusto, más allá de las lecturas obligatorias escolares. Para entender las causas de este fenómeno en auge, hablamos con seis de ellos.
Mais da metade dos adolescentes entre 15 e 18 anos mal lêem por prazer, além das leituras escolares obrigatórias. Para entender as causas desse fenômeno em expansão, falamos com seis delas.
Arnau Seu: ?Solo leo lo obligatorio del instituto?. «Me gustaba mucho leer. Desde muy pequeño lo hice. Siempre he visto leer en casa. A la hora del patio, con un amigo, leíamos libros». Pronto cumplirá los 15 y la lectura ya hace un año que no lo acompaña. «Iba a un club de lectura, en la librería del barrio y me borré. Yo leo muy lento y no me daba tiempo de acabar los libros que proponían que, además, no siempre me gustaban», cuenta Arnau Seu.
Arnau Seu: "Eu só leio o que é obrigatório da escola". "Eu realmente gostei de ler. Desde muito jovem eu lia. Sempre via a leitura presente em casa. Na hora do recreio, com um amigo, liamos livros." Logo ele terá 15 anos e a leitura não o acompanha mais já faz um ano. "Fui a um clube do livro, na livraria do bairro, e desisti. Leio muito devagar e não tinha tempo de terminar os livros que escolhiam e que nem sempre gostava", diz Arnau Seu.
«Ahora quedo los lunes con un amigo en casa y pintamos ?warhammers?, miniaturas. Solo leo lo obligatorio del instituto». Únicamente disfruta de algunas de las lecturas. Como ?Wonder?, «la historia del niño enfermo, con la cara deformada, al que hacían ?bullying? en el cole. Me pareció algo que todos podríamos vivir. Pero, siendo sincero, si tengo un rato libre y puedo coger el móvil o la tableta, prefiero hacerlo».
"Agora eu me encontro as segundas-feiras com um amigo em casa para pintar 'warhammers' em miniaturas. Eu só leio as obras obrigatórias da escola. "De vez em quando gosta de algumas das leituras. Como 'Wonder', "a história da criança doente, com o rosto deformado, ao qual sofre 'bullying' na escola. Pensei que era algo que todos podíamos viver. Mas, para ser honesto, se eu tiver um tempo livre e eu posso ficar no celular ou no tablet, eu prefiro."
Adriana Campo: ?Se vive la lectura como una obligación?. «Desde muy pequeña, cada noche antes de dormirme, con mi padre o mi madre leía». Y ya nunca abandonó ese placer. «Leer me aporta nuevas visiones, me da informaciones que no tenía y me lleva a conocer lugares y situaciones diferentes». El año pasado, Adriana Campo, de 16 años, se leyó un libro cada semana.
Adriana Campo: "A leitura é vista como uma obrigação". "Desde muito jovem, todas as noites antes de dormir, com meu pai ou minha mãe eu leio." E ela nunca mais desistiu desse prazer. "A leitura me dá novas visões, me dá informações que eu não tinha e me leva a conhecer diferentes lugares e situações." No ano passado, Adriana Campo, de 16 anos, lia um livro toda semana.
Haber adquirido el hábito de niña, marca. «Si en casa no has visto leer y nadie te ha estimulado para hacerlo, entiendo la visión negativa de la lectura que solo se vive como obligación», comenta. Ella suele leer los libros en papel, menos en verano. «Viajando es más cómodo el digital, puedes llevar contigo muchos libros». Este año, en primero de bachillerato, tiene «16 libros de lectura obligada. Tengo menos tiempo para leer los que yo elijo. Con los deberes todo se complica, me falta tiempo».
Ter adquirido o hábito desde pequena, marca. "Se você não vê a leitura em casa e ninguém o estimulou a fazê-lo, eu entendo a visão negativa da leitura que só vive como uma obrigação", diz ela. Ela geralmente lê livros em papel, exceto no verão. "Ao viajar o digital é mais confortável, você pode levar um monte de livros com você." Este ano, no ensino médio, ela tem "16 livros de leitura obrigatória. Tenho menos tempo para ler o que escolho. Com as lições de casa tudo fica complicado, fico sem tempo."
Marc Gordi: ?Hasta los 10 años leía bastante?. «Entre los 8 y los 10 años sí que leía bastante. Teníamos un quiosco cerca de casa y cada semana o dos me compraban un cómic. Eran delgados y sin demasiado texto, más visual, y eso de pequeño te atrae», dice Marc Gordi, de 17 años. «Ahora no suelo leer, me ciño a las lecturas obligatorias del instituto». Y no porque no le guste el propio hecho de leer, sino porque tiene otras prioridades. «Cuando empiezo un libro que me gusta, me meto mucho en él y lo disfruto, me atrapa la lectura, pero ahora no tengo tiempo. He cambiado mis hábitos. Prefiero salir con mis amigos.
Marc Gordi: "Até os 10 anos eu lia bastante." "Entre os 8 e 10 anos eu lia bastante mesmo. Tínhamos uma banca de jornal perto de casa e todas as semanas ou duas compravam uma história em quadrinhos para mim. Eles eram finos e sem muito texto, mais visual, e isso te atrai quando se é criança", diz Marc Gordi, de 17 anos. "Agora eu não costumo ler, me prendo apenas nas leituras obrigatórias da escola". E não porque ele não goste do ato de ler e sim porque ele tem outras prioridades. "Quando eu começo um livro que eu gosto, eu me entrego a ele e eu gosto, eu desfruto, mas agora eu não tenho tempo. Mudei os meus hábitos. Prefiro sair com os meus amigos?.
Mi última gran lectura fue hace un año. Me leí ?Los pilares de la tierra? en libro digital». Pero la irrupción del móvil en su vida llegó para acaparar su tiempo. «Sin querer, entras en un círculo del grupo a través de él, y si no contestas, te vas sintiendo fuera. El cambio ha sido grande. Es que hay tantas cosas ahora, que no queda tiempo para leer», concluye.
Minha última grande leitura foi há um ano. Eu li "Os Pilares da Terra" no formato digital." Mas a surto do celular em sua vida veio para monopolizar o seu tempo. "Sem querer, você entra em um grupo através dele, e se você não corresponder, você está fora. A mudança foi grande. É que há tantas coisas agora, que não há mais tempo para ler", conclui.
Africa Bonet: ?Para mí, leer es como un viaje?. «Me enganché a la lectura a los 7 u 8 años. En navidades me regalaron la saga de Tina la Superbruixa y no paraba de leer, incluso cenando leía». Ahora Àfrica Bonet, de 13 años, tiene un canal en Youtube, ?Cuinant literatura?, desde el que recomienda lecturas y autores.
Africa Bonet: "Para mim, ler é como uma viagem." "Fiquei viciada em ler por volta dos 7 ou 8 anos. No Natal me deram a saga de Tina la Superbruixa e eu ão parava de ler, mesmo jantando lía." Agora Africa Bonet, de 13 anos, tem um canal no Youtube, "Cuinant Literature", a partir do qual ela recomenda leituras e autores.
De su gran afición, surgieron sus ganas de compartirla. «Una tarde a la semana grabo un vídeo en la cocina de casa», explica. Leer para ella, asegura, es un viaje. «Y pienso que la gente se está perdiendo esta historia que a mí me hace sentir en otro mundo, siento que quisiera ser ese personaje del libro».
De seu grande hobby, surgiu o desejo de compartilhá-lo. "Uma tarde por semana eu gravo um vídeo na cozinha de casa", explica. Ler para ela, afirma, é uma viagem. "E eu acho que as pessoas estão perdendo essa história que me faz sentir em outro mundo, eu sinto que eu quero ser esse personagem no livro."
Para elegir los libros, cuenta, mira «el resumen o las críticas». De pequeña escribía, creaba sus propias historias. «Yo les diría a los que no leen que se pueden sentir identificados y que de las historias se aprende. Además, cuanto más lees, más vocabulario tienes».
Para escolher os livros, conta, vê "o resumo ou os comentários". Quando ela era uma garotinha, ela escrevia e criava suas próprias histórias. "Eu diria àqueles que não lêem que podem se sentir identificados e que das histórias se aprende. Além disso, quanto mais você lê, mais vocabulário você adquire."
Pau Masferrer: ??Tirant lo Blanc? me gustó más de lo que esperaba?. Leer nunca le gustó. Hace dos años, en el instituto en el que cursa primero de Bachillerato instauraron media hora obligatoria de lectura diaria de un libro. «Es buena idea, pero mal enfocada, a mi edad es mucho más atractiva la lectura en tableta o móvil», dice Pau Masferrer, de 16 años. «Yo aprovecho ese tiempo para leer libros obligatorios para examen, y así en casa ya no tengo que hacerlo».
Pau Masferrer: "'Tirant lo Blanc' Eu gostei mais do que eu esperava." Nunca gostou da leitura. Dois anos atrás, na escola onde ele fez o primeiro ano de ensino médio, instauraram meia hora obrigatória de leitura diária de um livro. "É uma boa ideia, mas mal focada, na minha idade a leitura em tablets ou celulares é muito mais atraente", diz Pau Masferrer, de 16 anos. ?Eu aproveito esse tempo para ler os livros obrigatórios para as provas, e assim, em casa eu não preciso fazê-lo.?
Su última lectura, ?Tirant lo Blanc?, admite que le ha gustado más de lo que pensaba, «pero tampoco es el libro que elegiría, prefiero libros sobre la vida de ?youtubers?. Hace unos tres años me leí uno. ¡Ah, y la biografía de Nikola Tesla me encantó!», confiesa. «Pero a mí leer me aburre, me cansa, para mí es un palo. Además leo muy lento porque tengo dislexia. Una película de dos horas me entra más fácilmente, prefiero audio o imágenes».
Sua última leitura, "Tirant lo Blanc", ele admite que gostou mais do que ele pensava, "mas não é o livro que eu escolheria também, eu prefiro livros sobre a vida dos 'youtubers'. Há cerca de três anos, li um. Ah, e eu amei a biografia de Nikola Tesla!", Confessa. "Mas le r me aborrece, fico cansado, para mim é um saco. Eu também leio muito devagar porque eu tenho dislexia. Um filme de duas horas é mais atrativo, eu prefiro áudio ou imagens."
Natalia Fernández: ?Solo tengo una amiga que sí lee?. «De pequeña me acostumbré a leer 10 minutos antes de ir a dormir. La colección de Geronimo Stilton me gustaba mucho. Estuve leyendo así cada día hasta sexto», recuerda. Luego llegó la ESO (Educación Secundaria Obligatoria) y los agotadores deberes. «Me tenía que acostar más pronto. Ahora en bachillerato no leo porque prefiero hacer otras cosas».
Natalia a Fernández: "Eu só tenho uma amiga que lê." "Quando criança, me acostumei a ler 10 minutos antes de dormir. Gostava muito da coleção do Geronimo Stilton. Continuei a ler assim todos os dias até o sexto ano', recorda. Depois veio o ensino médio e as exaustivas tarefas. "Eu tive que ir para a cama mais cedo. Agora, no ensino médio eu não leio porque eu prefiro fazer outras coisas."
Natalia Fernández, de 16 años, está federada como jugadora de voleibol. Entrena tres veces por semana. «En mi tiempo libre salgo con mis amigos y hago deberes. Solo leo en esa media hora obligatoria cada día antes de empezar las clases, pero más bien la aprovecho para estudiar. Si leo algo mío es algún cómic». Natalia también observa el mismo comportamiento en sus amigos. «Se dedican a otras cosas, incluso en la media hora de lectura. Solo tengo una amiga que sí lee y luego nos explica las lecturas».
Natalia Fernández, de 16 anos, é federada como jogadora de vôlei. Ele treina três vezes por semana. "No meu tempo livre eu saio com meus amigos e faço lição de casa. Eu só leio a meia hora obrigatória por dia antes de começar as aulas, e a aproveito para estudar. Se eu ler algo de meu gostou, é uma história em quadrinhos." Ela também observa o mesmo comportamento entre seus amigos. "Eles se dedicam a outras coisas, mesmo durante meia hora de leitura. Eu só tenho uma amiga que lê e nos explica as leituras."
Nivel: A2/B1
Tema: ?si tengo un rato libre prefiero el móvil al libro?
Fecha de publicación: 9 de marzo de 2019
País de publicación: España
Texto adaptado: Texto adaptado de https://www.elperiodico.com/es/mas-periodico/20190309/adolescentes-explican-por-que-prefieren-el-movil-a-leer-libro-7342035
CARME ESCALES 9/3/2019
Recursos adicionales listos para llevar a clase.
© Difusión, Centro de investigación y publicaciones de idiomas, 2019